A restauração do Éden em nossos lares começa com arrependimento, honra e responsabilidade espiritual.
Na primeira parte deste estudo, exploramos o conceito das três casas espirituais reveladas na Bíblia: Oikós, a casa comum; Beit, a casa onde habita a presença de Deus; e Ednum, a casa governada diretamente por Deus. Aprendemos que Deus deseja que cada lar se torne um Ednum — um ambiente de governo divino, adoração contínua e milagres. Vimos como Adão e Eva receberam decretos poderosos de crescimento, frutificação, multiplicação e governo, mas, ao quebrar princípios e desonrar a Palavra de Deus, perderam seu território e foram expulsos do Éden, arrastando consigo toda a criação para uma realidade de caos e separação.
Agora, na segunda parte do estudo, mergulharemos mais profundamente nas implicações espirituais da queda, no poder do arrependimento, na responsabilidade com os decretos que recebemos, e no caminho de volta à atmosfera do Éden, acessível por meio do Shalom de Cristo.
Desonra: A Única Força Capaz de Anular um Decreto
A Palavra nos mostra que Deus não retira promessas, mas a desonra tem o poder espiritual de anular os efeitos de um decreto divino. Como o Ap. Renê ensinou, em 1 Samuel 2:30 está escrito: "Aos que me honram, honrarei; porém os que me desprezam serão desmerecidos." Isso significa que, mesmo quando Deus libera palavras proféticas sobre nossas vidas, é a nossa postura e resposta que determinam se essa promessa se concretiza ou se se perde.
Adão e Eva não foram amaldiçoados diretamente, mas perderam o território — o Éden — por causa da desonra e da falta de arrependimento. A responsabilidade era deles, e a consequência também. Deus não amaldiçoou o homem, mas a terra por sua causa. Quando quebramos princípios, colhemos os resultados daquilo que destruímos.
Transferência de Culpa: A Antítese da Autorresponsabilidade
Outro ponto crucial é a transferência de culpa, uma atitude que perpetua o ciclo do pecado e impede a restauração. Adão culpou Eva, Eva culpou a serpente, e nenhum dos dois reconheceu com sinceridade o erro cometido. O mesmo padrão se repete na humanidade até hoje: terceirizamos nossos fracassos, nossas quedas e nossos pecados.
Mas o caminho da restauração começa quando reconhecemos que somos os responsáveis pelos decretos que recebemos. Se Deus me entregou uma palavra, eu sou o guardião dela. Jeremias 1:12 declara: "Eu velo pela minha palavra para cumpri-la." E se Deus vela, eu também devo velar pelo que foi confiado a mim.
O Poder da Palavra e a Construção do Futuro
Ao longo da mensagem, o Ap. Renê compartilhou experiências com grandes homens de Deus — Mike Murdock, Benny Hinn, Morris Cerullo, Valnice Milhomens — que profetizaram decretos sobre sua vida. O que esses decretos fizeram foi projetar um futuro, construir uma identidade e ativar um destino.
Essas palavras não são mágicas. Elas só se concretizam quando recebemos com fé e respondemos com atitude. A reação que temos diante da Palavra denuncia o quanto realmente cremos. Uma igreja apática, indiferente, é uma igreja que ainda não entendeu o poder de uma palavra viva.
O DNA do Éden Está em Nós
Quando Jesus cura o cego que vê "homens como árvores", Ele está revelando algo profundo: a percepção espiritual foi restaurada. O cego viu o Éden, onde tudo está em movimento — árvores, rios, homens e natureza em perfeita harmonia. E Jesus precisou “recurá-lo” para que pudesse viver com clareza no mundo natural. O Éden é o ambiente original do homem. É o habitat ideal da alma humana. E ele só será restaurado na plenitude por aqueles que carregam o DNA do céu — Cristo em nós, a esperança da glória.
De Oikós a Ednum: Um Chamado de Transformação
A casa de Adão, ao ser expulso do Éden, se tornou um Oikós, uma casa comum, onde não havia mais a presença contínua de Deus, mas sim dor, sangue e morte. Foi nessa atmosfera que Caim matou Abel, e a casa se tornou um ambiente de assassinato, dor e frustração de propósitos. Mas a palavra profética do congresso declara: Deus deseja transformar casas comuns (Oikós) em Beit (casas com Sua presença) e, por fim, em Ednum (casas que Ele mesmo governa).
Shalom: A Ordem Contra o Caos
O caminho de volta para o Ednum passa pelo Shalom de Deus — que não é ausência de guerra, mas plenitude em todas as coisas: nada quebrado, nada faltando, nada fora do lugar. É por isso que Jesus nos ordena: “Quando entrarem numa casa, digam: Shalom!” Se a casa for digna, a paz permanecerá; se não, voltará a vocês. Isso revela que o Shalom é um princípio ativo, uma arma espiritual para confrontar o caos.
Shalom é a atmosfera do Ednum. Uma casa de paz, presença, princípios e propósito.
Conclusão: Um Novo Portal Está Se Abrindo
No fim, Deus fecha o Éden com uma espada flamejante, mas essa não é a palavra final. O portal do Éden — fechado pela desonra — pode ser reaberto pela honra e arrependimento. A restauração do Ednum começa quando deixamos de ser vítimas e nos tornamos guardiões dos decretos de Deus.
Hoje, você é convidado a construir sua casa com base nos princípios do céu. Abandone o oikós, transicione pelo beit e alcance o Ednum. Viva como alguém que carrega o DNA do Éden — um território onde Deus reina, ministra, cura e governa.
Continua...
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